Chegou o final de mais um mês e a “monstra”que deveria vir com ele simplesmente não veio, assim sem nenhum outro sintoma a não ser um pressentimento que não podia ser acreditado. Quase dois meses se passaram desde a última visitinha incomoda, e algumas outras coisas começaram a incomodar. Uma azia sem fim, uns enjôos chatos, dores de cabeça eternas, sono, dor nos seios e até cólica – esses últimos me faziam pensar que a bendita estava vindo, mas ela não vinha. Até que criei coragem e resolvi fazer os exames.
Era sábado, só uma amiga que passava uma temporada lá em casa sabia da possibilidade, eu saí bem cedinho de casa e fui sozinha ao laboratório. Me atenderam assim que eu cheguei, mas eu tava tão nervosa que cada segundo pareciam horas e me faziam tremer igual vara verde. Colhido o material para o exame de sangue, a moça da recepção disse que eu poderia pegar o resultado na segunda pela tarde – Ah aflição, vais passar todo o fim de semana ao meu lado...
Na segunda pedi ao motoboy da empresa que pegasse o resultado pra mim, mas ele só voltaria no final da tarde – AAAHHHHHHHHH, grito de desespero mental. Tudo bem era isso ou esperar até a terça de manha quando eu teria tempo pra ir buscar. Acho que um dia nunca passou tão devagar quanto aquele, mas ele finalmente chegou trazendo o resultado. Peguei das mãos dele ali mesmo, e abri com as mãos trêmulas, meus olhos correram pro final da página e lá estava: P-O-S-I-T-I-V-O.
Confirmado, eu estava comprovadamente grávida – Aqui caberia um daqueles desmaios novelísticos, mas minha vida não é uma história de Manoel Carlos, pelo menos eu acho que não é – agora eu precisava contar para o amigo e para a família.

oi obrigada por se tornar seguidora, vou acompanhar essa historia aqui tbm ;-) bjus
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