sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nãnãnã... (ou não, não, não)

Essa tem sido sua fala preferida nas últimas semanas.
Se eu te peço um beijinho enquanto você se diverte com seus brinquedos: Nãnãnã.
Se eu te peço a chave da porta que você teima em usar como pirulito: Nãnãnã.
Se eu tento te enganar com um pedaço de cenoura quando você pede biscoito: Nãnãnã.
Se eu quero trocar sua roupa e você não tá afim: Nãnãnã.
Se eu digo que é hora de escovar os dentes: Nãnãnã
Se eu digo pra você deixar de preguiça e ir lavar suas fraldas sujas: Nãnãnã
Se eu peço pra você me devolver o chumbinho que isso não é coisa de brincar: Nãnãnã
Sempre balançando a cabecinha, claro, que é pra não restar dúvidas sobre o seu grau de entendimento do significado da palavra.
Enfim, tem sido assim minha vida de mãe de Rei, um não atrás do outro. Mas a tristeza do nãnãnã é sempre compensada, em seguida, com um abraço bem apertado que você vem me dar quando vê minha cara de moribunda. É por isso que, mesmo no nível máximo da birra, você continua sendo a coisinha mais gostosa de mamãe.

terça-feira, 29 de março de 2011

Cadê o bebê que tava aqui?

Eis uma questão que tem me feito pensar ultimamente. Pois o caso foi o seguinte: Certa noite fui dormir com meu bebezico lindo, fofucho de mamãe, que não falava, nem andava e nem fazia gracinhas (por mais que eu me emerasse em tentar ensiná-lo). No dia seguinte, acordo com uma criaturinha igualmente guti-guti, mas que tagarela sem parar uma língua na qual eu entendo palavras como mamã (mamãe), fofó (vovó), áua (água), ixo (bixo) e quando tá de birra ainda me solta um ai chexuís (ai Jesus), não bastasse isso, essa criaturinha corre pela casa, abre as portas dos armários tentando se enfiar lá dentro, arrasta tudo o que está ao alcance das sua mãozinhas... Aimeodeus quecofaço? Enlouqueço? Sim, enlouqueço de amor porque a melhor parte ainda está por vir. Essa criaturinha tagarela e saltitante também adora fazer carinhos na mamãe aqui, manda beijinhos com a mão na boca quando digo que vou sair, corre para me abraçar apertado quando eu chego em casa e, pasmem, beija minha bochecha antes de descer (sozinho) da cama ao acordar pela manhã.
Olha, eu não sei que tipo de alienígena levou meu bebê e deixou esse no lugar, mas oh seu alienígena, tudo bem, não foi uma troca tão ruim, vou ficando com esse daqui mesmo que tá pra me matar de tanto amor.
Detalhe a idade física desse que tá comigo agora é a mesma do outro (1 ano e 2 meses). Então que mais posso esperar para os próximos meses, anos? Será que aguento ou vou acabar explodindo de tanto orgulho pelo meio desse caminho chamado maternidade?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

1 Ano!!!

Filho, ando meio sem tempo ultimamente, mas não podia deixar de vir postar alguma coisa hoje que é uma data tão especial.
Há exatamente 1 ano atrás eu estava sentindo deliciosas contrações na sala de pré-parto do hospital. Digo deliciosas porque cada uma delas me fazia sentir que estava mais próximo o momento de conhecer o seu rostinho, de sentir o seu cheiro. E foi nesse mesmo dia que, às 15:45h eu peguei você no colo pela primeira vez.
Foi uma emoção indescritível meu filho, uma alegria sem tamanho tomou conta de mim, eu parecia estar no céu. Não sentia nada, nem dores, nem cansaço de uma noite sem dormir, só havia a falicidade de ter você comigo. Lindo, saudável e cheio de fome.
Desde então, todas as noites repito a mesma frase todas as noites: - Pai, obrigada por este dia, guarda os sonhos do meu filho e me permita ter mais um dia como esse. Amém.
Essa tem sido minha oração diária e o desejo mais verdadeiro do meu coração. Ter você sempre comigo, com muita saúde, dia após dia. Por isso que te dizer parabéns e desejar que existam ainda muitos dias como hoje pra eu acordar com você com um cheirinho e um abraço seu e continuar acreditando que, apesar de tudo, a vida vale muito a pena.