terça-feira, 29 de março de 2011

Cadê o bebê que tava aqui?

Eis uma questão que tem me feito pensar ultimamente. Pois o caso foi o seguinte: Certa noite fui dormir com meu bebezico lindo, fofucho de mamãe, que não falava, nem andava e nem fazia gracinhas (por mais que eu me emerasse em tentar ensiná-lo). No dia seguinte, acordo com uma criaturinha igualmente guti-guti, mas que tagarela sem parar uma língua na qual eu entendo palavras como mamã (mamãe), fofó (vovó), áua (água), ixo (bixo) e quando tá de birra ainda me solta um ai chexuís (ai Jesus), não bastasse isso, essa criaturinha corre pela casa, abre as portas dos armários tentando se enfiar lá dentro, arrasta tudo o que está ao alcance das sua mãozinhas... Aimeodeus quecofaço? Enlouqueço? Sim, enlouqueço de amor porque a melhor parte ainda está por vir. Essa criaturinha tagarela e saltitante também adora fazer carinhos na mamãe aqui, manda beijinhos com a mão na boca quando digo que vou sair, corre para me abraçar apertado quando eu chego em casa e, pasmem, beija minha bochecha antes de descer (sozinho) da cama ao acordar pela manhã.
Olha, eu não sei que tipo de alienígena levou meu bebê e deixou esse no lugar, mas oh seu alienígena, tudo bem, não foi uma troca tão ruim, vou ficando com esse daqui mesmo que tá pra me matar de tanto amor.
Detalhe a idade física desse que tá comigo agora é a mesma do outro (1 ano e 2 meses). Então que mais posso esperar para os próximos meses, anos? Será que aguento ou vou acabar explodindo de tanto orgulho pelo meio desse caminho chamado maternidade?

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